Ciranda, Plebiscito e Direitos Humanos no primeiro dia da 2° Formação de Polos

???????????????????????????????

Grupo de “Santino Cirandeiro”

Na terça-feira (05/08), na 2° Formação Continuada de Coordenação de Polos do MOVA-Brasil, o acolhimento com a saudação do Comitê Gestor e a apresentação de grupo de ciranda deram o tom do encontro.

Representantes da cultural local, o Grupo de “Santino Cirandeiro”, da cidade de Nazaré da Mata, que integra o núcleo de Carpina-Polo Pernambuco/Paraíba, cantou, dançou e falou da relação da ciranda com a vida das pessoas, “pois ambas precisam encontram um ritmo, um compasso para ter a beleza e trazer emoção e alegrias”.

???????????????????????????????

Dilermando, Mara e Francisca

Os estados, Coordenação Pedagógica Nacional e Comitê Gestor também puderam retratar as questões sociais vivenciadas por educandos e lutas locais em defesa de direitos humanos, pelos versos que embalaram a roda de ciranda, como se pode verificar nos versos do Comitê Gestor, representado por Mara Cruz (Federação Única dos Petroleiros), Francisca Pini (Instituto Paulo Freire) e Dilermando Cunha (Petrobras):

“O respeito está aumentando
O desrespeito está acabando
Pra isso que temos Direitos Humanos
Para o respeito aumentar entre os seres humanos

???????????????????????????????

Representante do Movimento Levante Popular da Juventude

Ainda no primeiro dia da formação contamos com a presença de uma representante do Movimento Levante Popular da Juventude, que apresentou a proposta de organização e mobilização social do Plebiscito por uma nova Constituinte para fazer a Reforma Política. A coleta de votos será realizada em todos os estados e nos municípios que se mobilizarem no período de 1 a 7 de setembro. Mais informações e materiais disponíveis no site nacional do Plebiscito: http://www.plebiscitoconstituinte.org.br.

A discussão temática formativa abordada neste primeiro dia de trabalho: Justiça de transição, uma espécie de promoção da justiça – foi desenvolvida por Ney Strozak, advogado, integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e membro da Comissão da Anistia. Ele fez uma exposição sobre a atuação da Comissão da Memória e Verdade e da Comissão da Anistia, e a importância desses espaços para o fortalecimento do processo de luta pelos Direitos Humanos. Para Ney, a transição do regime militar para a democracia não está concluída. “Estamos ainda num momento de efervescência deste debate, mas ainda não houve a efetiva consolidação”, afirmou.

DSC05530

Ney Strozak, integrante do MST

Strozak destaca que o papel da Justiça de Transição democrática é estabelecer marcos legais para realizar a reparação, a justiça, a verdade e consolidar a democracia. “Temos muitos desafios para alcançar a transição democrática. É um trabalho de beija flor, que podemos fazer através da educação e das nossas bases de atuação, mas com possibilidades concretas de ampliar e aprofundar este debate sobre Direitos Humanos na sociedade para que ela participe desta construção”.

A Formação do MOVA-Brasil vai até o dia 08 de agosto, e está sendo realizada em Gravatá (PE).