O Dia Mundial da Alfabetização nas turmas do Polo Alagoas

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Atividade em Anadia-AL.

Na semana de 8 de setembro, dia Mundial da Alfabetização, o Polo Alagoas lembrou a data; criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Foram garantidos momentos de reflexão a respeito da importância da data nos núcleos e turmas, com o objetivo de discutir questões relacionadas à alfabetização como direito humano e refletir acerca do papel político de cada sujeito envolvido diante desta problemática social.

O núcleo “Guerreiros do MOVA” (coordenado por Diego Fidelis), localizado no município de Anadia e composto por municípios de Anadia, São Miguel dos Campos e Boca da Mata, todos localizados na região da Zona da Mata (área de maior concentração de pessoas em condição de analfabetismo do estado), promoveu na região um momento denso de reflexões a respeito.

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Atividade em Boca da Mata-AL.

A programação teve início no dia 8 de setembro em Boca da Mata, com a exibição do filme “Xingu” e roda de conversa com técnicos da rede de ensino da modalidade EJA. Já na sexta-feira em Anadia, além dos educadores e educandos desta etapa, participaram da atividade educadores do Programa de Expansão da EJA – PEJA e representantes da Secretaria Municipal de Educação de Anadia.

Jaidete Santos de Oliveira Barros, técnica da Secretaria Municipal de Educação, garantiu em sua fala o compromisso do município em acolher educandos egressos do Projeto:

“Contamos com o apoio de cada um de vocês ao final dos trabalhos encaminhar cada educando para a rede do município e, com isso, ampliarmos a oferta de EJA em nossa cidade”.

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O Plano Nacional de Educação (PNE) foi um dos temas abordados durante as atividades.

Foi com inquietação que o coordenador local abordou o Plano Nacional de Educação (PNE), detacando em sua fala a meta 9, que trata da elevação da taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e o objetivo de erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional até o final da vigência do Plano. Ele está convicto de que tudo isso é possível se todos reunirem esforços e investimentos:

“Isso não é utopia, mas uma realidade que estamos construindo”.

Em sua fala, a educanda Josefa Silvestre da Conceição (mais conhecida como D. Neuza) disse estar encantada com o estudo e afirmou que queria ir mais além:

“É uma benção esse novo mundo que estou vivendo, principalmente quando comecei a descobrir as letras. Não quero ficar só com esse pouquinho, agora quero mais além”, encerrou, referindo-se ao desejo de prosseguir nos estudos.

Outro relato da experiência de alfabetização foi o da educanda Josefa Laurindo de Araujo, que disse:

“Vejo a emoção da professora quando a gente começa a ler. Hoje consigo cantar e entender o que estou cantando”.

Já a educanda Maria Lucia Gomes da Rocha, educanda de turma “Viver e Aprender”, revelou de forma muito animada:

“Hoje vejo o mundo diferente. A hora a aula é o momento mais divertido do dia”.


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