As aulas nas turmas de alfabetização do Projeto MOVA-Brasil começaram a pouco menos de um mês, com grande heterogeneidade no perfil dos educandos. Com isso, os monitores têm exercitado o desafio de trazer novas aprendizagens, não serem repetitivo com os que já dominam alguns conhecimentos e não propor atividades difíceis no início da alfabetização. Vale lembrar que na Educação de Jovens e Adultos a proposta de trabalho de cada turma é muito peculiar, pois cada turma tem sua essência.
Quanto antes conhecer seus educandos, melhor para o trabalho do monitor. Daí a importância de desenvolver maneiras de descobrir, logo nos primeiros dias de aula, o que os estudantes sabem e o que desejam aprender. As atividades diagnósticas, além de levantar os saberes de cada um, deve ter a função de revelar quem são esses educandos: como se comportam no ambiente coletivo, o que fazem quando há uma situação-problema para resolver, que estratégias utilizam ou se não conseguem resolver, dentre outros fatores.
A avaliação diagnóstica é sistematizada num instrumental para definir um ponto de partida e facilitar todo o trabalho pedagógico. Caso seja bem elaborado, torna-se uma baliza com a qual se pode comparar o desempenho dos educandos ao longo e ao final da etapa, identificando a evolução de cada um deles.
Partindo desse pressuposto, as atividades realizadas em sala de aula nos núcleos do Polo Bahia foram pensadas e elaboradas de maneira a propiciar o diagnóstico coerente sobre os educandos.
Educando da turma da comunidade da Formiga
Na turma da comunidade da Formiga, em São Caetano, que pertence ao núcleo Metropolitana de Salvador, a monitora Elvira Reis elaborou atividade contextualizada com discussões realizadas em sala e deu autonomia ao educando para que respondesse partindo do que já sabe. Para ela, isso assegurou que o diagnóstico inicial fosse realizado com precisão.
0 Comentários