Entrevista com moradores da comunidade Parque Infantil.
A Leitura do Mundo (LM), na metodologia freiriana, busca assegurar a compreensão da realidade de cada turma de acordo com as dimensões social, política, socioeconômica, socioambiental e cultural, por parte do monitor, educandos e comunidade.
Socialização da História de Vida no Assentamento Frei Vantuy.
A LM faz parte do PEPP (Projeto Eco-Político-Pedagógico) e tem início na própria sala de aula, com a realização do perfil da turma, que retrata os sujeitos envolvidos no processo de alfabetização e de suas Histórias de Vida; prosseguindo através do diálogo com os educandos acerca das potencialidades e fragilidades das comunidades em que estão inseridos. Esse momento inicial tem como objetivo conhecer previamente os educandos e suas histórias, seus perfis cognitivos e o contexto em que vivem.
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Entrevista com Julio Marabá, morador mais antigo da comunidade da Pitangueira.
No Núcleo Litoral Sul, as atividades de Leitura do Mundo em sala foram realizadas na semana inicial de aula, com base na construção do perfil da turma, e prosseguiram através do levantamento da História de Vida dos educandos. Após a apresentação em sala de aula do livro “Histórias de vida dos educandas e educandas do Projeto MOVA-Brasil”, algumas histórias foram lidas pelo monitor e serviram de incentivo para que os educandos contassem e registrassem as suas histórias, com o monitor conhecendo os motivos que os levaram a não frequentarem a escola ou evadirem.
Dinâmica do corpo na turma Cidade Nova.
No mês de junho a realidade local foi diagnosticada e registrada pelos educandos em sala, por meio da Dinâmica do Corpo. As orientações para a realização da dinâmica foram realizadas na Formação Inicial de coordenadores locais e monitores, além de outras sugestões de como realizar a LM e a saída à campo, que foram subsidiadas pelo estudo do Caderno de Orientações do Monitor e Caderno de Orientações de Coordenação Local, nas Formações Semanais.
O processo de LM foi aprofundado por meio da incursão da turma na comunidade (saída a campo) onde foi possível confirmar e também adquirir novos pontos de vista sobre a realidade da comunidade, indo ao encontro ou além da perspectiva dos educandos discutida em sala de aula. A saída a campo ocorreu em todas as turmas, por meio de entrevistas realizadas pelos educandos e também de conversas com moradores mais antigos das comunidades.
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As questões apontadas pelos moradores entrevistados e pelos educandos foram então problematizadas em sala, e os desafios e potencialidades detectados nas comunidades estão sendo discutidos e estudados, haja vista que serão a base sobre a qual se definirão os Temas Geradores.
Ao final do mês de julho os Temas Geradores foram definidos coletivamente pelas turmas e, em agosto, serão estudados com maior detalhamento. Eles subsidiarão os planejamentos das aulas, a definição de subtemas, conteúdos e atividades para o processo de alfabetização. A equipe que coordena o Polo Bahia terá acesso à sistematização de todo o processo na Formação Mensal Continuada dos coordenadores locais, que será realizada nos próximos dias 11 e 12, em Feira de Santana (BA).
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