A educação como um Direito

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Reflexão a partir da referência à colcha de retalhos na apresentação da Mística, na abertura da Formação Inicial de coordenadores locais do Polo Alagoas, em Maceió (AL)

 

A etapa 2015 do Projeto MOVA-Brasil começou com muito movimento. Nos dias 26, 27 e 28 de maio foi realizada a Formação Inicial de coordenadores locais do Polo Alagoas, na cidade de Maceió, no espaço religioso Recanto Coração de Jesus, localizado no bairro da Serraria.

A abertura da Formação foi feita com uma reflexão a partir da referência à colcha de retalhos apresentada na Mística. À medida que se apresentavam os participantes diziam onde se enxergavam naquele objeto tão diverso.

Os principais objetivos dessa Formação foram:

  • Acolher e integrar os participantes.
  • Apresentar a vida e a obra de Paulo Freire, para fundamentar teoricamente a concepção pedagógica do Projeto MOVA-Brasil.
  • Conhecer os princípios que orientam as ações do projeto.
  • Analisar a conjuntura da EJA no Brasil e a importância da Educação Popular em Diretos Humanos.
  • Conhecer o fluxo das ações de acompanhamento político-pedagógico no Projeto MOVA-Brasil.
  • Conhecer as ferramentas de acompanhamento político-pedagógico no Projeto MOVA-Brasil.
  • Apresentar a trajetória de construção e consolidação do PEPP do Projeto MOVA-Brasil e do polo.
  • Compreender a importância da atualização coletiva do PEPP e organizar cronograma para 2015.
  • Discutir sobre o sentido da avaliação no Projeto MOVA-Brasil.
  • Refletir sobre a importância do portifólio como instrumento de registro, sistematização e avaliação.

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    Formação Inicial de coordenadores locais do Polo Alagoas

As 45 turmas desta etapa serão distribuídas em três núcleos bastante diversos, reunindo um total de 11 municípios. Os núcleos envolvidos e seus respectivos coordenadores são: Núcleo Anadia (Diego Giovanny M. Fidelis de Moura), São Luis do Quitunde (Vanilda Vanderley Pereira) e Maceió (Monica Maria dos Santos Silva).

foto 04As expectativas dos novos trabalhadores para a nova etapa que se inicia são as melhores possíveis, com suas atuações valorizando o respeitando à cultura local. Numa prática desenvolvida a partir dos saberes e realidade dos educandos Vanilda Vanderley cantarola o trecho de uma música de Givan Santos que retrata bem esse sentimento: “Não vou sair do campo para poder ir para escola. Educação no Campo é direito e não esmola”.