Segundo dia da Formação Continuada de Equipe de Coordenação Polo: Socialização dos PEPPs e formação política das equipes

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Mara Cruz, Sonia e Deyvid Bacelar, coordenador do Sindipetro-BA e articulador social do Polo Bahia, que analisou as relações entre a exploração do petróleo e a educação no país.

Dando continuidade à II Formação Continuada de Coordenação de Polo, o dia 28 de outubro teve início com as boas-vindas dos membros do Comitê Gestor; do prof. Moacir Gadotti e Francisca Pini, representantes do Instituto Paulo Freire (IPF), Mara Cruz, da Federação Única dos Petroleiros (FUP); e do representante da Petrobras, Dilermando Tell.

O professor Gadotti fez uma análise da conjuntura política atual, retomando o período da ditadura civil e militar vivenciado por Paulo Freire em 1964. Segundo ele:

“Quanto mais somos atacados, mais saímos fortalecidos. Esse é o tom do momento que vivemos hoje. É o momento de articulação e de alinhamento de uma agenda comum, de fortalecimento das pautas dos movimentos sociais que lutam pela libertação, pela emancipação popular”.

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O professor Moacir Gadotti durante a Formação.

Mara justificou a ausência de Silva, da FUP, devido a compromissos com a agenda entre Petrobras e FUP, e Dilermando agradeceu por mais este encontro, desejando que se possa construir reflexões que contribuam com o fortalecimento do Projeto nos estados.

Na sequência, ocorreu a socialização dos PEPPs (Projetos Eco-Político-Pedagógicos) dos dez polos que compõem o MOVA-Brasil, ocasião em que se pôde contar com a participação e os comentários de Paulo Padilha, diretor pedagógico do IPF. Segundo ele, que também acompanhou a socialização dos PEPPs em 2014, muitos avanços podem ser observados nos materiais apresentados pelas equipes dos polos:

“Diferentemente da escola tradicional, o nosso PEPP é um PEPP em ação, pois ao mesmo tempo em que estamos finalizando o material as coisas ainda estão acontecendo”.

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O diretor pedagógico do IPF, Paulo Padilha, falando sobre os PEPPs dos polos.

Entre os pontos positivos identificados por ele estão a melhoria da qualidade dos registros fotográficos; o cruzamento do Marco Referencial do Projeto com a prática pedagógica do MOVA; o mergulho reflexivo nos dados das Leituras do Mundo e as evidências dos participantes do Projeto (equipes de polo, coordenadores(as) locais e monitores(as), Coordenação Pedagógica Nacional e articuladores sociais). Para o diretor pedagógico do IPF:“as equipes definiram muito bem as prioridades, o que deveria ser evidenciado nas apresentações”.

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No período da tarde houve um momento da “Nutrição Cultural” com os deliciosos acarajés das baianas Eliene e Jô (educandas do Projeto MOVA-Brasil, Polo Bahia), além de compotas, geleias, biscoitos e barrinhas de cacau). A equipe do Polo Rio Grande do Norte também contribuiu com esse momento cultural, trazendo geleias e compotas de frutas produzidas por educandos do Projeto que realizam curso de formação profissional de beneficiamento de frutas.

Finalizando o dia de Formação, Deyvid Bacelar, coordenador do Sindipetro-BA e articulador social do Polo Bahia realizou uma análise de conjuntura com o tema “A exploração do petróleo no pré-sal e a educação”, além de reflexões e orientações teórico-práticas sobre como abordar os temas “Água, Energia e Mudanças Climáticas” com Sônia Couto, que desafiou todos os polos a construírem estratégias didáticas para abordar o tema do petróleo e da educação, tão necessários à nação brasileira.