Segurança e Saúde Pública são pautas na Festa Comunitária no Bairro Novo Joia (Timon-MA)

Festa comunitária cidadã, Turma Novo Joia

Os problemas de Segurança na comunidade foram abordados pelos participantes.

No dia 10 de agosto foi a vez da Festa Comunitária Cidadã ser realizada no Bairro Novo Joia, em Timon (MA).O evento, momento de finalização do processo de Leitura do Mundo, reuniu toda a comunidade para tratar de questões específicas de sua realidade, construindo soluções populares para a resolução dos problemas que afetam a vida de todos.

A monitora Rosana Ribeiro deu início a festa apresentando para a comunidade o Projeto MOVA-Brasil e também o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), parceiro no estado que atua na mobilização das comunidades e articulação das turmas de alfabetização.

Turma Novo Joia, Timon

Os presentes solicitaram novas reuniões na Associação, para discutirem as questões que dizem respeito à comunidade.

Para animar a noite, o educando Francisco Soares da Silva fez uma apresentação musical em homenagem a todos os presentes. Na sequência, alguns educandos apresentaram, através de cartazes, a Leitura do Mundo realizada por meio de pesquisa feita sobre a comunidade, destacando em suas falas as potencialidades e fragilidades identificadas no bairro. Segundo eles, o que foi mais discutido durante a saída a campo foram os problemas de segurança e saúde. Os moradores presentes também relataram que nas últimas semanas tem ocorrido uma onda de assaltos, o que aumentou significativamente os índices de violência na comunidade.

A monitora complementou:

“Tem muita gente que evita andar aqui durante a noite com medo de assalto. Nem os moto-taxistas querem vir fazer viagem por aqui à noite porque têm medo de assalto. Hoje sabemos que a violência atinge a todos, mas o que fazer? Sem falar que o uso de drogas hoje é problema de saúde pública”.

Foi solicitado por parte dos presentes que houvesse mais reuniões na Associação, para discutirem essas questões e juntos pensarem em alternativas e melhorias para o bairro. Todos concordaram que não podem permanecer omissos e nem se tornar cada vez mais reféns da violência, que se alastra e produz vítimas por onde passa.