A 1ª Formação Mensal Continuada de Coordenadores Locais no Polo Rio Grande do Norte, em maio de 2014
A 1ª Formação Mensal Continuada de Coordenadores Locais no Polo Rio Grande do Norte aconteceu entre 12 e 14 de maio. A equipe compartilhou as orientações para encaminhamento dos educandos ao mundo do trabalho e, durante os encontros, foi reforçado o sonho da profissionalização. Mesmo diante dos desafios, o polo acredita na possibilidade de resgatar pessoas e sensibilizá-las a mudar suas vidas por meio do trabalho.
Busca-se, assim, fixar os contornos da profissionalização como direito humano fundamental – e demonstrar como a aprendizagem é um instrumento apto a efetivar esse direito. Afinal, a aprendizagem e a profissionalização rompem com as fronteiras do analfabetismo.
Em 2012, a formação profissional foi iniciada com um projeto-piloto nos campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) de Apodi, Natal (Bairro Cidade Alta) e Mossoró.
Em 2013, houve um salto na busca de parcerias, sendo realizadas por meio de ações com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
No processo de articulação para a garantia do atendimento e do acesso à formação profissional, educandos e educandas do MOVA-Brasil foram citados na categoria “preferencialmente” em três editais do IFRN nas cidades de Natal, Parnamirim e Apodi para os projetos Mulheres Mil e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Para 2014, já há ofertas desses cursos nos IFRNs de Macau, Apodi, Ipanguaçu, Mossoró e Natal.
Tais cursos preparam educandos em fase de alfabetização, fornecendo uma ponte que liga a formação intelectual à profissional, possibilitando o seu caminhar da exclusão à inserção social.
A despeito dos desafios, o polo tem conseguido muitas parcerias e apoios. A conquista é, principalmente, relacionada aos resultados positivos para os que necessitam da alfabetização e da formação como uma ação que busque, acima de tudo, a participação dos educandos a partir de sua força, para construírem, por meio do trabalho e do conhecimento, uma sociedade mais justa, inclusiva e solidária.
Imagens do encontro
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