O filósofo Mario Sérgio Cortella
Na manhã do dia 21 de julho, educadores(as) do Polo Alagoas participaram do 3º Seminário Eu aprendi, eu ensinei, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, na capital alagoana; resultado de uma parceria entre a Viva Livraria e Editora e a Petrobras.
A atividade teve início com a execução do Hino Nacional e a apresentação do grupo Contadores de História Amigos da Leitura, do Instituto Girassol de Desenvolvimento Social, do município da Boca da Mata.
Estiveram presentes no Seminário o gerente da Petrobras em Alagoas, Marcos Silveira Gonçalves; a coordenadora de comunicação, Solange Maria Cavalcanti; professores das universidades de Alagoas – Centro de Ensino Superior de Maceió e Universidade Federal de Alagoas –; secretarias de educação de diversos municípios; participantes do Fórum de EJA e estudantes universitários do estado. Participaram desse rico momento, aproximadamente 1.000 pessoas: coordenadores pedagógicos, profissionais especialistas de todo o Estado, dentre estes, educadoras e educadores do Projeto MOVA-Brasil.
Como convidado de honra, o professor Mario Sérgio Cortella, que é filósofo e doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).
O professor dialogou sobre o tema: A educação no século XXI e o perfil das educadoras e educadores. Numa abordagem descontraída e amorosa, falou sobre a prática pedagógica e a postura do educador diante de desafios vividos. Destacou palavras como: coragem, força, persistência e mudança, que, segundo ele, são necessárias à prática pedagógica. “Sentir medo é um mecanismo de defesa do organismo e é sadio. Não podemos entrar em pânico”, afirmou. Disse ainda que coragem não é ausência de medo, mas é a capacidade de administrar esse sentimento. “É esse sentimento que fará com que nos preocupemos em fazer sempre o melhor e não apenas o que podemos”, continuou.
Os(As) educadores(as) do MOVA-Brasil agradeceram por participar de um momento de reflexão e possibilidade de renovação da prática pedagógica. “Saímos ainda de madrugada de casa, mas valeu a pena, por tão rico aprendizado”, enfatizou Maria José Virgínio, coordenadora local do Núcleo Terra do Algodão, localizado no sertão alagoano.