O Polo Maranhão realizou, nos dias 8 e 9 de abril de 2014, a pré-seleção com os candidatos a monitores do Projeto MOVA-Brasil nos municípios de Timon e Parnarama. A reunião teve início com a leitura do poema de Thiago de Mello, “Estatuto do homem”, pelo coordenador do polo Jorge de Freitas e pela coordenadora pedagógica Dalila Calisto.
No primeiro momento foi pedido aos candidatos e candidatas que se apresentassem para o coletivo. Foi feita então a leitura compartilhada de um texto de Paulo Freire do livro “Pedagogia da Esperança”. O texto foi proposto com o intuito de compreender as percepções de cada participante sobre o processo de aprendizagem, avaliando como se dá e quais os desafios para aqueles e aquelas que constroem a Educação Popular.
Em seguida, foi perguntado aos participantes quais suas expectativas em relação ao Projeto MOVA-Brasil. Eles veem o projeto como algo que trará a transformação na vida das pessoas e, consequentemente, irá melhorar a comunidade, pois o Projeto proporcionará não apenas a oportunidade de aprender a ler e escrever, como também trará para a sala de aula os problemas que afetam a comunidade, fazendo com que as pessoas no coletivo criem alternativas para resolvê-los.
Durante a reunião, um depoimento chamou a atenção. Uma das participantes da comunidade Caetetu demonstrou a felicidade que sentia com a implantação do projeto na sua comunidade. “A maioria das pessoas não sabe nem assinar o nome, e quando tem reunião da associação de moradores sou eu que assino o nome de todos os membros”. Para ela, o projeto facilitará a vida destas pessoas e resgatará a cidadania dos moradores e moradoras.
O que ficou claro para todos e todas é que o Projeto MOVA-Brasil proporcionará o empoderamento destas comunidades, pois visa resgatar a dignidade das pessoas, colocando-as como sujeitos de sua própria história. O Projeto desenvolverá um processo de alfabetização que, ao mesmo tempo em que irá proporcionar a aprendizagem das educandas e dos educandos, trabalhará suas potencialidades, de modo a serem inseridas tanto na economia de mercado como na economia solidária, sempre para a construção da cidadania plena.
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