Abertura oficial do Fórum.
No dia 26 de março de 2015, a equipe do polo Maranhão participou do I Fórum de Mobilização: Planejando a próxima década – Plano Municipal de Educação (PME), na cidade de Parnarama (MA).
O evento foi iniciado às 8h, na Unidade Escolar Municipal Adelice Martins e contou com a participação de centenas de pessoas, incluindo educadores, educandos, representantes do sindicato rural, da igreja, do Projeto MOVA-Brasil, das associações quilombolas, da coordenação local da Educação do Campo, servidores públicos e a comunidade, em geral.
Pela manhã, foi explanado pela Secretária Municipal de Educação, Profa. Socorro Alves, um pouco sobre o que é o Plano Municipal de Educação e quais os seus desafios e perspectivas, tanto nos aspectos relacionados à infraestrutura das escolas como nos aspectos pedagógicos.
À tarde, foram formados os grupos de trabalho – Conhecendo o PNE e o PEE, no intuito de debater, refletir e definir coletivamente algumas propostas correspondentes a cada segmento: Educação Infantil; Ensino fundamental – Anos iniciais; Ensino fundamental – Anos finais; Ensino médio; Ensino superior; Educação profissional, diversidade na EJAI e Educação Inclusiva.
Durante a mesa de debate sobre a “Educação Profissional, diversidade na EJAI e Educação Inclusiva”, a coordenadora do Polo Maranhão, Maria Gonçalves, reafirmou a importância deste momento para a história da educação no município de Parnarama. “Trata-se de um momento importante e exclusivo na história dos Parnaramenses. A cidade de Parnarama, assim como todo o estado do Maranhão, apresenta índices preocupantes com relação ao analfabetismo e, ainda assim, até o ano de 2014 não havia nenhum programa de alfabetização vigente no município, seja ele, o Programa Brasil Alfabetizado ou a EJA do primeiro ciclo. Somente após a implantação das 17 turmas do MOVA-Brasil no município e de inúmeras reuniões pressionadas pela equipe de polo é que a Secretaria Municipal de Educação e demais gestores vem se sensibilizando com essa questão e firmando o compromisso de implantar várias turmas de EJA nas áreas urbanas e rurais do município. Podemos dizer que, avançamos”, concluiu.
A assistente pedagógica, Dalila Calisto, finalizou dizendo que “não se pode ver a problemática da EJAI com romantismos e dentro de uma perspectiva simplista. Avançar nas políticas públicas da EJAI pressupõe torna-lá uma prioridade dentro dos governos, seja ele federal, estadual ou municipal e isso requer a aplicação de leis como a resolução nº 48/2013, que exige, por exemplo, que o educador da EJAI tenha formação superior e o mesmo direito assegurado quanto ao pagamento de salário, assim como, os demais profissionais da área da educação. É preciso entender que o(a) educando(a) da EJAI não abandonou a escola, ele foi expulso dela”.
Por fim, foi encaminhado que cada grupo constituído formará uma comissão específica, que se reunirá a cada semana para dar segmento ao documento. Mais uma vez, a equipe do MOVA-Brasil foi convidada a fazer parte.
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