Encontro de Educandos e Educandas

No polo Minas Gerais foram realizados dois encontros de educandos em 2011, sendo um em Belo Horizonte no dia 30 de setembro, na Faculdade de Educação da UFMG, e o outro em Montes Claros no dia 18 de outubro, no Colégio Marista São José.

Ao todo, contamos com a presença de aproximadamente 270 pessoas de 24 municípios mineiros dos 8 núcleos do polo. Entre os participantes estiveram presentes cerca de 140 educandos, 80 educadores e 6 coordenadores locais, além da coordenação de polo, parceiros e convidados.

Entre parceiros e convidados, destacamos a presença dos palestrantes: Rosely Carlos Augusto (educadora RECID), Leôncio Soares (Prof. FAE e coordenador do NEJA/UFMG), Conceição Clarete Xavier (Prof. UFMG / Coord. CENEX e do NEPPCOM),  Magda Martins Macedo (Profa. Unimontes) e Cristina Rabelo (Comitê Gestor Mova-Brasil – Petrobras).

O tema central dos encontros foi “A educação ao longo da vida” e os principais objetivos foram:

• Promover o debate, reflexões e pesquisas sobre as políticas de EJA municipais, com o intuito de proporcionar encaminhamentos e continuidades dos educandos do MOVA-Brasil.

• Proporcionar o encontro e a troca de experiências entre os educandos do MOVA-Brasil.

Na parte da manhã os palestrantes debateram os saberes construídos na prática e ao longo da vida, e a EJA como um direito. Os educandos participaram ativamente do debate, expondo suas trajetórias de vida e reivindicando a continuidade do projeto nas comunidades, bem como a permanência dos monitores dessa etapa.

Na parte da tarde nos reunimos em grupos de trabalho, divididos por municípios, em que as educadoras coordenaram as discussões acerca das percepções sobre a continuidade da educação ao longo da vida, bem como das políticas de EJA existentes nos municípios em questão.

Percebemos pelas falas e registros nos grupos de trabalho que muitos vêem no MOVA a única forma da continuidade dos estudos, muitos não sabiam que a EJA é um direito garantido na Constituição, atribuindo ao Projeto MOVA–Brasil a expectativa da continuidade aos estudos, pois esta “foi a única escola que nós frequentamos”, conforme a fala de muitos educandos.

O encontro dos educandos possibilitou a abrangência das discussões sobre a EJA como direito e fortaleceu as ações das turmas neste sentido. Além disso, pudemos dar voz aos educandos, estabelecendo um diálogo direto com os sujeitos que colocam em movimento o MOVA – Brasil.

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