Práticas Alfabetizadoras e Educação Inclusiva marcam Formação Geral

Acontece no dia 24 e 25 de setembro, a 2ª Formação Continuada Geral de Monitores(as) e Coordenadores(as) Locais do Polo Sergipe. O objetivo da Formação é abordar assuntos de ordem pedagógica, como o planejamento de atividades contextualizadas dos(as) educandos(as), elaboração coletiva do portfólio, discussão sobre cumprimento das metas do projeto, e a socialização das práticas selecionadas nos núcleos, no Seminário Estadual de Práticas Alfabetizadoras.

A abertura da Formação teve o tema Educação Inclusiva na perspectiva das deficiências, em concomitância com a 12ª Semana de Ação Mundial, uma campanha impulsionada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Os monitores do Núcleo Baixo São Francisco realizaram uma encenação de um esquete teatral, cujo tema foi a inclusão de educandos com deficiências nas salas do MOVA-Brasil, em seguida foram exibidos algum vídeos disponibilizados pela campanha, e o debate Círculo de Cultura para compartilhar experiências de sala de aula.

Foi abordado também, experiências com educandos que possuem algum tipo de deficiência (visual, mental e/ou física), situações vivenciadas junto a familiares e ao poder público local, possibilitando a inserção desses educandos em ações de atendimento diversificado (acesso a benefícios sociais, próteses, realização de exames específicos), reafirmando o compromisso do projeto e seus colaboradores com a garantia dos direitos humanos.

Os monitores revelaram ter muita sensibilidade na hora de planejar atividades para a inclusão desses educandos no processo de alfabetização:

  • Atividades com letras maiores ou em negrito, para educandos com deficiência visual;
  • Reorganização do espaço da sala de aula para acolher educandos hiperativo, que necessita circular pelo espaço;
  • Diálogos com familiares para garantir a frequência dos educandos, mesmo considerando os horários da medicação, dentre outras ações.

Durante o debate, alguns monitores relataram: “Nós temos que acolher e respeitar esses educandos, porque eles já tiveram experiências ruins na escola tradicional”, e “Agora, no MOVA-Brasil, eles estão tendo a oportunidade de se sentirem capazes, de melhorar a autoestima e acreditar que podem aprender”. E ressaltaram a importância dos materiais disponibilizados pelo projeto, como o Almanaque e o Caderno de Formação Diversidade e Direitos, para que eles tivessem mais segurança para tratar desse tema em sala de aula.


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