Como foi a “III Formação Continuada” do Projeto MOVA-Brasil

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Fran Pini (IPF), Luciane Pires (Petrobras) e Mara Cruz (FUP) deram as boas-vindas aos participantes.

De 24 a 27 de setembro de 2013, as(os) coordenadoras(es) de polo, assistentes pedagógicas(os), auxiliares administrativas(os), a coordenação pedagógica nacional do Projeto MOVA-Brasil e a equipe da área de Educação de Adultos do Instituto Paulo Freire (IPF) se reuniram em Santa Teresa, Rio de Janeiro (RJ), para a III Formação Continuada. Na abertura, a saudação dos representantes do Comitê Gestor, Luciane Pires (Petrobras), Mara Cruz (Federação Única dos Petroleiros – FUP) e Fran Pini (IPF).


O polo Rio de Janeiro acolheu os participantes por meio de uma mística, com um texto: Nós mudemo, adaptado para o contexto de uma sala de aula. A atividade contou com a equipe do polo – Deusa, monitora; Gabriel, coordenador local; Rafael, auxiliar administrativo, e Geanne, coordenadora do polo -, e provocou a reflexão dos participantes da Formação sobre o papel de cada um no Projeto MOVA-Brasil.

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Gabriel Lopes Neto, coordenador local, lendo o texto “Nós mudemo”.

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Geanne Campos, coordenadora do Polo RJ.

 

 

 

 

 

 

 

Em seguida, todas e todos receberam um cacto, com o texto Te Vejo, de Peter Senge, que retratou a reflexão do espirito “UBUNTU” presente nos nativos da Africa abaixo do Saara, que, conforme ditado popular significa” “Uma pessoa é uma pessoa por causa de outras pessoas”.

A continuidade da Formação

Foram 24 horas de estudo, reflexão e proposição sobre a Educação de Jovens e Adultos (EJA). No primeiro dia, as equipes dos polos aprofundaram o estudo acerca da área da matemática na perspectiva da etnomatemática. Agora, o estudo terá continuidade por meio da plataforma da Educação a Distância (ead.unifreire.org).

Com o objetivo de assegurar o acompanhamento da aprendizagem processual das(os) educandas(os), houve a socialização de como esse processo vem acontecendo nos polos e diálogo sobre os desafios e o avanço desse percurso, previsto desde o início desta etapa.

Ao final do dia, na perspectiva da construção coletiva, foi definido um cronograma de trabalho, entre Coordenação Pedagógica Nacional e equipes dos polos, a fim de revisar os materiais pedagógicos.

No dia 26 de setembro, foram discutidos os desafios e os avanços em relação a um dos objetivos do Projeto: contribuir para a inserção dos participantes no mundo do trabalho, com a participação de Sônia Couto, assessora no campo da Formação Profissional do IPF. Os participantes apresentaram o processo de articulação entre a alfabetização e formação profissional no âmbito do Projeto MOVA-Brasil, identificando limites e possibilidades para apresentar aos gestores públicos as reivindicações das(os) educandas(os) no campo da formação profissional.

Houve também espaço para as equipe dos polos compartilharem a organização dos Encontros de Educandas(os) e orientações sobre o encaminhamento das(os) educandas(os) do MOVA-Brasil para a continuidade dos estudos.

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Prof. Dr. Gaudêncio Frigotto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Outro momento importante foi a análise da conjuntura e formulação de estratégias para fortalecer a democracia participativa, com o professor Dr. Gaudêncio Frigotto. O prof. Frigotto discorreu sobre aspectos fundamentais. A reflexão sobre a conjuntura provocou olhar para os diversos sujeitos envolvidos na estrutura política, econômica e social. Desafia a conhecer de modo mais profundo os sujeitos da EJA, em particular os jovens, identificando como acessam a educação, a profissionalização e a cultura, para que possamos compreender os desafios que estão postos e lutar por políticas sociais básicas.

Como agenda de luta, o Projeto MOVA-Brasil apresentou a articulação que tem feito com a alfabetização, o exercício da cidadania e a formação profissional, identificando limites e possibilidades para apresentar aos gestores públicos as reivindicações das(os) educandas(os).

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