Particularidades da Educação de Jovens, Adultos e Idosos

No primeiro dia da III Formação Continuada do Projeto MOVA-Brasil, 14 de agosto de 2012, em Recife (PE), os coordenadores de polos, assistentes pedagógicos e auxiliares administrativos reunidos, participaram de um “estudo e diálogo sobre as particularidades da Educação de Jovens, Adultos e Idosos”.

Durante a mesa temática “As diversidades do Projeto MOVA-Brasil”, refletiram e assistiram a relatos de experiências sobre os temas “Educação no Campo” e “Educação Inclusiva”.

Claudilene Gonzaga, da Coordenação Pedagógica Nacional, refletiu sobre a concepção de Educação Rural como aquela que, historicamente, retratou o lugar do atraso, sem investimentos e profissionais qualificados. A educadora apresentou a conquista dos movimentos sociais em relação à educação no campo – aquela que parte do contexto, constrói o currículo a partir da realidade, considera as manifestações culturais do campo, entre outros aspectos importantes. Claudilene finalizou destacando que, em 2008, uma resolução complementou as Diretrizes da Educação no Campo de 2002, trazendo o segmento Jovens e Adultos.

A educadora Andreia Sol fez um relato de experiência sobre educação no campo no Polo de Minas Gerais bem atual. Enfatizou as ações desenvolvidas pela Universidade de Montes Claros (UNIMONTES), com debates e seminários, que têm oferecido maior compreensão aos educadores do MOVA sobre educação no campo. Ela avalia que é necessário aprofundar a contribuição da Universidade ao MOVA de modo mais sistemático, principalmente nos processos de formação.

Mariana Galvão, da Coordenação Pedagógica Nacional, refletiu sobre a educação inclusiva a partir do marco legal, nacional e internacional, destacando a educação inclusiva como modalidade da política educacional. Para ela, a educação inclusiva traz à sociedade a necessidade de se desconstruir as concepções segregacionistas, por meio de estratégias que visam integrar as pessoas com necessidades especiais nas salas de educação regulares.

Josileide Silveira, coordenadora do Polo Rio Grande do Norte, relatou o trabalho do Polo no mapeamento de 163 educandos adultos com deficiência. Ela destacou a parceria com a Secretaria de Estado da Educação e com as universidades do Rio Grande do Norte.