Polo RJ analisa práticas e revisita a teoria para fortalecer ações

Plenária da IFCG

Plenária da IFCG.

O Polo Rio de Janeiro realizou nos dias 26, 27 e 28 de agosto, a I Formação Continuada com monitores(as) e coordenadores(as) locais, no sítio JUVAK em Tanguá-RJ. O primeiro ponto de pauta foi a avaliação do trabalho de cada núcleo, pontuando os avanços e os desafios que ainda precisam ser ultrapassados para alcançar as metas definidas pelo Projeto.

Em seguida, cada núcleo fez a apresentação da primeira versão do seu PEPP – Projeto Eco-Político-Pedagógico, relatando o processo de construção e analisando as especificidades da realidade observada, oferecendo aos(às) participantes uma ampla visão da caracterização do público/território atendido pelo Projeto MOVA-Brasil no estado do Rio de Janeiro.

Apresentação do PEPP do Núcleo Atitude

Apresentação do PEPP do Núcleo Atitude.

Os coordenadores locais apresentaram também o resultado do início de debate sobre os Encontros Municipais de Educandos. Eles ocorreram nos núcleos, a partir da apresentação da estrutura e tema do Encontro Estadual – Alfabetização e Direitos Humanos: Desafios e avanços, definidos durante a II Formação Continuada Mensal com coordenadores locais.

A maioria dos núcleos apresentou seu temas municipal: Alfabetização, Reforma Agrária e Reforma Urbana – núcleo Florescer/São Fidélis; Alfabetização no Processo de Construção da Cidadania e Participação Popular – núcleo Maxambomba/Nova Iguaçu e Queimados; Alfabetização e Desemprego – núcleo Unindo Horizonte/São Francisco do Itabapoana; Alfabetização como Prática da Autonomia e Criticidade – Núcleo Integração/Belford Roxo e; Alfabetização e suas Possibilidades nos Dias Atuais– núcleo Atitude/Duque de Caxias e Mangaratiba.

Núcleo Maxambomba no debate sobre níveis de escrita

Núcleo Maxambomba no debate sobre níveis de escrita.

Foi promovido um debate sobre o processo de alfabetização utilizando o Tema Gerador, revisitando o conceito de psicogênese da língua escrita e exercitando a análise dos níveis de escrita a partir da avaliação de produções de educandos(as). Com base na reflexão sobre o processo de aquisição de escrita e leitura, somados ao diálogo sobre etnomatemática, partiu-se para a prática, com a construção de atividades contextualizadas de diagnóstico e intervenção. Outra forma de contribuição para o desenvolvimento da criatividade dos educadores foi a proposta de utilizar de jogos para aquisição de conhecimentos, abordando a ludicidade.

Núcleo Sol Nascente debatendo sobre dialogicidade

Núcleo Sol Nascente debatendo sobre dialogicidade.

Durante a Formação, o conceito de dialogicidade em Paulo Freire também foi abordado, construindo um paralelo entre o conceito e a prática desenvolvida e permitindo uma reavaliação das posturas empregadas ao longo do desenvolvimento do Projeto.

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Outra avaliação da prática proposta foi a análise dos portfólios produzidos pelos educandos da 7ª etapa. Eles auxiliam o trabalho dos núcleos, que podem avaliar e serem avaliados. Seguindo o roteiro definido pelo polo, identificando o portfólio mais próximo da proposta metodológica e o que estava fora dela, possibilitam que cada educador(a) possa adequar e aperfeiçoar seu trabalho.

Dinâmica do rótulo

Dinâmica do Rótulo.

Finalizando a Formação foi introduzido o debate sobre Gestão Compartilhada com a realização da dinâmica dos rótulos, que tem por objetivo refletir sobre os rótulos que colocamos uns nos outros e a influência que estes provocam. Analisaram-se as atitudes em relação aos rotulados(as), e o fato de gerarem desentendimentos e rupturas no grupo. Após esse diálogo e uma análise de sua aplicabilidade dentro do projeto, abordaram-se os procedimentos administrativo-financeiros, tomando como exemplo a prestação de contas da própria Formação, que encerrou a pauta com as orientações de Recursos Humanos.

No segundo dia de Formação foi organizada para a Noite Cultural uma Festa Agostina (festa junina realizada no mês de agosto), valorizando a cultura popular. Os núcleos foram responsáveis pela ornamentação do espaço e por levar bebidas e comidas típicas, como quentão, milho, batata doce, bolo de fubá, pamonha, cuscuz, pé de moleque, cocada, doce de abóbora, suspiro, curau, entre outros. As músicas do arraiá do MOVA-Brasil ficaram a cargo do coordenador local Lerieste Oliveira da Silva, que alegrou a noite dos(as) participantes.

Noite Cultural

Festa Agostina.


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