Conhecida por muitos como um provérbio africano, a frase acima esteve presente na I Formação Continuada de Monitores e Coordenadores Locais e representa o sentimento que motiva as Ações de Mobilização e Intervenção social das turmas do Polo Sergipe. Estas ações estão ocorrendo de forma gradativa baseadas na leitura de mundo, das reflexões em sala que demonstram a necessidade de ações, e incutiu nos educandos e educandas o rompimento com ideologias fatalistas.
Um exemplo muito válido foi a construção do PEPP da turma do povoado Colônia Miranda – São Cristóvão, onde a monitora Marleide de Jesus Conceição, mesmo sendo uma liderança comunitária, teve uma nova percepção da realidade local a partir dos estudos de aproximação da realidade e percebeu, junto aos educandos, oportunidades de ações de intervenção na busca por garantia de direitos essenciais, como por exemplo a regularização do tratamento da água fornecida para o município.
Outro exemplo de atividades em sala que se transformaram em ação organizada na comunidade foi à experiência em curso da turma do bairro Libório/Lagarto, da monitora Erica Michele da Silva Souza, onde os educandos produziram um jornal da turma com fotografias e notícias sobre a comunidade que se materializou em uma campanha por melhoria no saneamento básico.
Sobre a finalização do PEPP, a educanda Marilene Santana Pereira, do povoado Colônia Miranda, deu o seguinte depoimento: “Esses trabalhos são importantes, é por isso que eu digo que não tem tempo pra a gente aprender, todo dia aprendo coisas novas. Por isso que não gosto de faltar às aulas, porque se a gente perde um dia, pode perder um assunto como este”.
Estes são alguns exemplos de tantas outras iniciativas que demonstram o compromisso dos educadores e coordenadores locais em busca do desenvolvimento comunitário que se inicia com leitura do mundo e a escrita de novas histórias.
O trabalho de Tds Vcs vem e tem demonstrado q um grao de areia, faz, e traz, muita diferença neste Brasil.